sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Descoberta

quero q me ajudem a dar um nome pra esse poema.
acabei de escreve-lo e nao consegui um nome...
(Sra. Arya, quero falar com você sobre isso)

-------------------------------------------------------------------
Graciosa e suave, vieste
Irrompeste das trevas,
Entraste com uma leveza celeste
Por minhas entranhas
Passaste o contrário do tempo que tinhas
E ficaste ao contrário da minha vontade
Trouxeste o olor de castanhas
Silvestres,
Com menos que um silvo vieste,
Discreta, selvagem e tola,
E feriste como a peste
Molestou grandes cidades
Coubeste com o encaixe perfeito,
No espaço por entre meus braços,
Provaste nenhum proveito,
Mas tocaste-me e me arrepiaste
Beijaste-me um beijo de santa
Tiraste-me as verdades pagãs
Trouxeste meus olhos pra ti
Metal atraindo imãs
Me traíste sem nunca amar-me
Me tiveste sem nunca querer-me
Sorriste na hora errada,
Passaste o contrário do tempo que tinhas
Olhaste na hora marcada
E ficaste ao contrário da minha vontade,
Falaste palavras sagradas
No espaço por entre meus braços
Respiraste ares amargos
Mas tocaste-me e me arrepiaste
E todos os meus caminhos me levam pra perto de ti
A graça veio suave
Entrou leve no meu céu,
O tempo que tinhas passou ao contrário
E minha vontade inverteu-te.
Te quero sem nunca te ter
Te amo sem nunca te trair
Estiveste na hora errada, falaste palavras erradas
Olhaste nas horas erradas,
Partirás também a mesma hora.
E na mesma hora deixarás de olhar.
E na mesma hora emudecerás.
Tal como vieste vás.
Vieste na hora errada.
Na hora errada também partirás.

Um comentário:

Bru disse...

Nossa, acho que você misturou, mixou e moldou tudo. Gostei muito, mesmo. E continuo a dizer o que lhe disse antes.
Enfim, você não precisa que ninguém te diga o que sente. Mais precisa que te digam para parar de se enganar e de negar qualquer coisa que você sinta. x3