quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Soneto de dedicação

DEDICAÇÃO
Roube-me enquanto o silêncio me entorpecer a alma
E quando a eminência do choro me levar ao riso
E enquanto dos meus lábios brotarem dúvidas
E quando dos meus olhos brotarem anseios

Quando do meu peito soar o som célere
Do meu coração já grudado em teus seios
Do frenesi claudicante, harmônico e grave
Do meu corpo unido ao seu

Que nossas frases se tornem ecos
E nossas mentes se tornem escravas
Que nossas mãos se tornem adictas

Mas que nosso sangue se torne livre
E nossos olhos se tornem filhos
Enquanto o corpo ainda vive

2 comentários:

Prof. Ulisses Martins disse...

Maravilhoso!!!

Vc realmente tem um dom!

Bru disse...

Gostei. Gostei mesmo.
As vezes me assusta pensar que foi você quem escreveu essas coisas tão profundas, e cheias de significados. Pois você mesmo vive dizendo um monte de baboseiras sobre o amor, suas baboseiras, sobre seus amores.
Mais ai, vejo que não são baboseiras coisa nenhuma, e sim, amores os quais você diz não ter.
Ou até, quem sabe, não entender.
Mais você entede, e os tem.
Isso é claro.