quarta-feira, 4 de março de 2009

Mais um para animar esse blog.

Soneto incontido


Não hei de me atrever, a sua beleza

A transmutá-la toda em parcos versos,

Palavras aviltadas sem certeza

Que meus olhos descrevem submersos

 

Não há espaço vago na poesia

Para comportar do teu corpo o perfume

Que o cheiro em minha narina ainda ardia

Entorpecido e cego por seu lume

 

E mesmo a epopéia mais homérica

Ilustrada por tão lindas sirenas

Para a sua voz ainda é pouca

 

E até as curvas breves do seu nome

Não cabem em estrofes tão pequenas

E nem nos sons que vem da minha boca

2 comentários:

Moon disse...

Que lindeza... Uma ode...

Prof. Ulisses Martins disse...

Assim fica difícil acompanhar!!!

Parabéns garoto!!! Lindo mesmo!